Tempos atrás comprei através de um amigo o segundo disco da banda escocesa Franz Ferdinand.Decidi compra-lo logo após a introdução da primeira faixa.
Os primeiros instantes de audição realmente me impressionaram: um arranjo bom, com guitarras conversando bem e melodias muito simpáticas...
O problema foi no decorrer da audição do disco. As músicas e seus arranjos pareciam soar cada vez mais ruidosos, pra não falar barulhentos.
O álbum ficou cansativo e causava incomodo aos meus ouvidos.
As músicas não respiravam, tinham perdido a dinâmica.
Chegou um ponto em que não consegui mais continuar ouvindo: desliguei o som.
O problema daquele álbum é que as músicas estavam comprimidas demais.
Com o fenômeno da Loudness War, hoje alguns produtores se vêem obrigados adicionar uma compressão absurda na finalização de suas produções para faze-las soar "mais altas" que a concorrência. O que acontece é que a compressão diminui a diferença entre os sons de maior e menor intensidade, deixando o som chapado, perdendo definição e vida.
A cobrança muitas vezes parte do próprio artista que quer que o seu trabalho soe tão alto quanto os mais altos. Sob a desculpa de deixar o som num "nível comercial" destroem toda a dinâmica da música. Quando é justamente essas nuances, dinâmicas e diferenças de volume que deixam a música interessante.
A utilidade da compressão na finalização é indiscutível mas, como qualquer ferramenta, é preciso saber utiliza-la. A música excessivamente comprimida causa cansaço auditivo, apresenta perda de qualidade e frequentemente leva o ouvinte a abaixar o volume ou trocar a música.
É por isso que devemos pensar bem antes de adicionar aquela compressão "da moda" na música. Certamente se a música for boa e tiver uma dinâmica interessante o ouvinte vai aumentar o volume, não se preocupe!
Ps. Segue um link com a classificação de "loudness" do álbum em questão:
(faixa dinâmica variando entre 5 e 9)
Franz Ferdinand - You Could Have It So Much Better
Como referência, segue link com classificação de "loudness" do "Black Album"(clássico do Metallica), como se vê(e se ouve) num padrão muito melhor:
(faixa dinâmica variando entre 10 e 12)
Metallica - Metallica(Black Album)
As músicas não respiravam, tinham perdido a dinâmica.
Chegou um ponto em que não consegui mais continuar ouvindo: desliguei o som.
O problema daquele álbum é que as músicas estavam comprimidas demais.
Com o fenômeno da Loudness War, hoje alguns produtores se vêem obrigados adicionar uma compressão absurda na finalização de suas produções para faze-las soar "mais altas" que a concorrência. O que acontece é que a compressão diminui a diferença entre os sons de maior e menor intensidade, deixando o som chapado, perdendo definição e vida.
A cobrança muitas vezes parte do próprio artista que quer que o seu trabalho soe tão alto quanto os mais altos. Sob a desculpa de deixar o som num "nível comercial" destroem toda a dinâmica da música. Quando é justamente essas nuances, dinâmicas e diferenças de volume que deixam a música interessante.
A utilidade da compressão na finalização é indiscutível mas, como qualquer ferramenta, é preciso saber utiliza-la. A música excessivamente comprimida causa cansaço auditivo, apresenta perda de qualidade e frequentemente leva o ouvinte a abaixar o volume ou trocar a música.
É por isso que devemos pensar bem antes de adicionar aquela compressão "da moda" na música. Certamente se a música for boa e tiver uma dinâmica interessante o ouvinte vai aumentar o volume, não se preocupe!
Ps. Segue um link com a classificação de "loudness" do álbum em questão:
(faixa dinâmica variando entre 5 e 9)
Franz Ferdinand - You Could Have It So Much Better
Como referência, segue link com classificação de "loudness" do "Black Album"(clássico do Metallica), como se vê(e se ouve) num padrão muito melhor:
(faixa dinâmica variando entre 10 e 12)
Metallica - Metallica(Black Album)
